terça-feira, 30 de setembro de 2008

Um ano sem acampar



Foi este fim de semana. Pelo menos oficialmente.

Pensei, inicialmente, que fosse fácil. Uma espécie de alívio. Não foi. Depois pensei que o sentimento de perda era de tal forma insuportável que nunca mais passaria. Não Passou. Pelo menos não passou completamente.

Utilizei as mais variadas técnicas. Não telefonei aos rapazes, não fui à Sede, não apareci no café dos bolos a 60 cts nem fui a nenhuma festa de anos. De nada serviu.

Isto porque, sem querermos, cruzamo-nos com uma jarreteira perdida no meio da gaveta das meias, um distintivo que cai para o chão, uma folha de rascunho da última reunião de Clã no meio da desorganização da secretária do computador.

Então decidi canalizar a energia noutra direcção (detesto esta expressão: “canalizar a energia”. No entanto adoro a de: “almoço de trabalho”. Bem fixe, não é?). Sem rapazes mas ligado à organização. Pensei que fosse como quando deixei de fumar. Não fumava mas sentava-me ao pé dos fumadores. Parecia-me que o cheiro acalmava a minha ânsia de nicotina. Assim passei a dedicar-me mais à equipa de formação do Núcleo. Umas reuniões à noite acalmaram um pouco a comichão, mas as Sessões…

As fardas, os jogos, os cânticos, os imaginários, as histórias que se contam, as perguntas de como se faz…

Náh! O corte tem de ser total. Afinal é como nos cigarros: Um dia deixa-se de fumar e pronto!!!! Nunca mais se lhe toca!!!!!

Para o ano vou voltar a ficar sem acampar. Domingo vou comprar uma caixa de pensos de nicotina dos maiores que houver!

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