segunda-feira, 11 de junho de 2007

Adolfo Vieira de Brito

Nunca tinha ouvido falar em tal personagem e, de repente, invadiu a minha vida como só os desejos e os medos o conseguem.

Tudo começou há uns meses. Veio de surdina. Aos poucos… como não querendo dar nas vistas.

Primeiro em conversas de intervalo, escondido pelo zapping sôfrego de quem quer passar anúncios mais depressa, a fim de chegar finalmente á segunda parte das séries que passam na 2:.

Depois foi envolto em noticiários e informações de trânsito, nas raras vezes que nos sentamos os dois (ou os três) no mesmo carro e ao mesmo tempo.

Finalmente foi ao jantar. E aí já não pude fugir! Estava encurralado!

Em Março enchi-me de coragem e deixei-me convencer a visitá-lo. Fui mais a M. e não desgostei de todo, embora a sensação desagradável não tenha, nem por sombras, desaparecido.

A semana passada fui lá sozinho…

Depois de preencher não sei quantos papéis, ter repetido vezes sem conta os números de SS, BI e NIF de todos os que vivem cá em casa, fui confrontado, inevitavelmente, com a mais reveladora de todas as decisões: Quem pode vir levantá-la para além dos progenitores?

Triste, cabisbaixo, vencido, escrevi o nome da minha mãe, da minha irmã e da minha sogra.

A partir de Setembro Adolfo Vieira de Brito fará parte das conversas de todos os dias…

1 comentário:

Unknown disse...

E então? estão satisfeitos com a opção da fundação? inscrevi lá a minha filha para entrar vem setembro e queria refrencias.
obrigada